12/02/2010


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Tour Joe Jackson Babe brasileira


Dr. Conrad Murray no Brasil esta semana, Joe Jackson foi jogando para trás bebidas e andar com jovens coisas bonitas.


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Enquanto o Papa Joe é tecnicamente da América do Sul em uma excursão do livro,
ele está gastando mais tempo promovendo seus movimentos suaves.


Nenhuma palavra se Michael teria apoiado seu pai mac nestes casos também.






"Michael ligou dizendo que iam matá-lo" , diz Joe Jackson

O pai do astro Michael Jackson esteve no Brasil para divulgar
o livro que conta a suposta conspiração para matar o rei do pop
Cercado por seguranças, jornalistas e uma multidão de fãs, Joseph
Jackson, de 84 anos, pai de Michael Jackson, esteve no Brasil para divulgar
o livro “O que realmente aconteceu a Michael Jackson – o lado obscuro da
indústria do entretenimento” (Mundo Editorial). Na segunda-feira (29), ele
foi a um shopping da capital paulista para uma sessão de autógrafos ao lado
do autor do livro, Leonard Rowe, produtor de shows do Jackson Five e da
carreira solo de Michael Jackson (1958-2009) durante 30 anos.
De acordo com o livro de Rowe, Michael teria sido morto por conta de interesses
comerciais. Segundo ele, o testamento que foi entregue à família depois da morte
do astro em junho de 2009 é falso. “Foi assinado num dia em que Michael não
estava em Nova York, e os nomes dos filhos não estão escritos corretamente”,
disse Rowe.
Essa teoria, no entanto, ainda gera controvérsias entre os fãs e a imprensa.
Mas não controvérsias maiores que a própria figura de Joe Jackson. A imagem
do pai do rei do pop foi construída a partir das declarações de Michael sobre as
duras surras e os abusos psicológicos que sofria para ensaiar e se manter na linha.
Essa descrição, porém, não condiz com o comportamento aparentemente sereno de
Joe agora. Olhando nos seus olhos calmos e ouvindo sua voz, que de tão baixa
chega a ser imperceptível em alguns momentos, é difícil dizer que o pai está se
aproveitando do enorme legado do filho para ganhar mais algum dinheiro. Joe
Jackson afirmou que, tanto quanto os fãs, ele busca por justiça. Mas é inegável
que essa busca também engorda a conta bancária: segundo a editora do livro,
mais de um milhão de cópias ao redor do mundo foram vendidas.
O trauma da violência doméstica, que levou Michael a tirar seu pai do testamento
e afastá-lo das decisões da sua carreira assim que pôde, não parecia incomodar os
fãs brasileiros, felizes de estarem perto de alguém próximo ao ídolo. No lugar de
Michael, Joe Jackson recebeu o amor órfão dos seguidores do filho. Vestido com extravagância, como de costume, de preto e com cordões de ouro (um deles com
o mapa do Brasil), atendeu a todos os pedidos de foto e assinou cerca de 200 livros
durante duas horas e meia.
“Quando Michael morreu, eu estava super feliz porque tinha tudo pronto para ver o show This is It em Londres, ingressos e passagens pagas. Foi um golpe forte. Agora estou aqui, apesar de saber dos abusos do pai dele, só para estar perto de alguém que esteve com Michael e o conheceu de verdade”, afirmou o auditor Thiago Cosme de Brito, de 29 anos, que chorou ao ver o senhor Jackson pessoalmente.
Após a sessão de autógrafos, Joe Jackson conversou com ÉPOCA em um jantar.
Ele contou sobre a sua vontade de buscar justiça, a sua relação com os netos e
seus planos para o legado de Michael Jackson.
ÉPOCAPor que o senhor decidiu apoiar e divulgar um livro sobre
a morte de seu filho?
Joe Jackson – Eu quero que o mundo todo saiba a verdade sobre o que aconteceu
com o meu filho. E o modo de contar foi levando isso aos veículos de impressa
para que eles divulgassem isso por todas as partes.


ÉPOCAAcredita mesmo que haja uma conspiração feita pela
gravadora do astro, a Sony, e a AEG, administradora de sua carreira?
Jackson – É claro que sim. Isso foi o que Michael nos contou. Ele ligou para a
sua mãe, um mês antes de sua morte, dizendo que iam matá-lo pelos direitos
que ele tinha sobre o catálogo de música dos Beatles e de Elvis Presley. Michael
tinha muito poder e influência no mundo do entretenimento.


ÉPOCAA sua filha Janet Jackson afirmou em entrevistas que os
Iluminatti talvez tenham assassinado Michael. O senhor suspeita disso também?
(A assessora interrompe a entrevista para evitar a pergunta.
Jackson sorri e diz: “Pode deixar que me encarrego disso”.)
Jackson – Que nome é esse? Nunca ouvi falar.


ÉPOCAÉ uma fraternidade secreta (os Iluminatti aparecem
em livros de conspiração, como Anjos e Demônios, de Dan Brown).
Jackson – Eu não sei nada sobre isso.


ÉPOCAO ex-guarda costa de Michael Matt Fiddes disse ser
o verdadeiro pai de Prince Michael II. E o ator Mark Lester diz que
vai entrar na justiça para averiguar se Paris não é sua filha. Como
o senhor vê essas alegações? Os filhos de Michael, herdeiros da fortuna
deixada por ele, são dele mesmo?
Jackson – Nada disso é verdade. Os filhos são dele mesmo. Eles os criou e
no final eles acabaram bem, porque ele estava envolvido 100 % em todas as
coisas deles, não apenas nas materiais.


ÉPOCAO senhor sempre foi tido como muito rígido. Como explica
o fato de Michael enxergar o senhor como um monstro e mantê-lo
afastado?
Jackson – Rígido? Eu não era rígido. Eu criei meus filhos de maneira que eles
respeitassem todas as pessoas, e também que nunca se metessem em problemas,
fossem presos ou usassem drogas. E eles eram garotos talentosos, então claro
que os coloquei no show business.


ÉPOCADe alguma maneira, o senhor colocou a carreira deles
acima da felicidade?
Jackson – Não, não. Na história da carreira deles, eles começaram a tocar em
shows de talento na vizinhança e nos subúrbios de Los Angeles. Depois, os shows
foram ficando maiores e eles acabaram tocando em estádios e anfiteatros
pelos Estados Unidos. Então a coisa foi crescendo e eles tinham que amadurecer
e lidar com os negócios ao mesmo tempo.


ÉPOCAComo é a sua relação com os seus netos?
Jackson – É maravilhosa. Os filhos de Michael me amam e a mídia tenta nos
colocar um contra o outro com fofocas. Nós chamamos isso de “dividir e
conquistar”, sabemos que as coisas são assim. Meus netos me visitam e eu os
visito sempre. Eu e minha mulher amamos tê-los por perto, porque eu vejo
como Michael era com eles. E Michael costumava falar muito sobre mim e
eles gostam disso.


ÉPOCAComo eles reagiram ao saber do livro que o senhor
escreveu?
Jackson – Eles não sabem sobre o livro, ainda não.


ÉPOCAAlgum dia o senhor pretende contar para eles a
respeito?
Jackson – Não, eu não tenho que contar para eles. Esses garotos são
tão espertos que eles vão ler esse livro inteiro em apenas uma hora. Eles
leem muito rápido.


ÉPOCANesse aspecto, eles são como Michael?
Jackson – Basicamente, sim. Mas o mais brilhante, o mais parecido
com Michael é Blanket, no aspecto artístico. Blanket é o que mais puxou
o lado “rei do pop” de Michael.


ÉPOCANo que mais eles são parecidos com Michael?
Jackson – Aqueles garotos são muito espertos. Você entende as personalidades deles pela maneira como Michael devia conversar com eles quando estava vivo. Blanket, por exemplo, assistia à televisão uma vez por semana, nos fim de semana talvez por uma hora. No resto do tempo, eles estavam estudando ou saindo com o pai para se divertir. Ele os criou de tal maneira que eles têm a mesma personalidade que ele tinha.


ÉPOCAO senhor já disse que gostaria de formar uma banda
com eles, como o Jackson Five.
Jackson – Se eles quiserem montar uma banda e precisarem de ajuda, eu
posso ajudá-los, mas eu nunca forçaria eles a nada. Eles podem fazer o que
quiser, tocar errado a música que quiserem.


ÉPOCAO senhor acredita que o legado musical, cultural e
financeiro de Michael está sendo bem administrado?
Jackson – Não, porque Michael disse que seria morto por causa do catálogo
de músicas dele. Isso não é administrar direito, isso é errado. Ele era dono de
metade das músicas do Elvis na época, assim como da maioria das músicas dos
Beatles e muitos catálogos de música country também.


ÉPOCAComo o senhor espera que Michael seja lembrado no
futuro?
Jackson – Cantando, dançando, ajudando pessoas. Michael ajudou pessoas o
tempo todo. Eu lembro dele conhecendo pessoas que não tinham dinheiro para
ir ao hospital, e Michael sempre as ajudava, pagando o que fosse. Ele era esse
tipo de gente. Ele gastou muito dinheiro ajudando os pobres e doentes.


ÉPOCAA sua família é bem religiosa. Onde o senhor acredita que
Michael está agora? Ele está olhando para nós?
Jackson – Eu não sei sobre a parte de estar olhando para nós, porque não o
tenho visto muito. Eu acredito no que eu vejo. Mas Michael era uma boa pessoa
e espero que a mídia e as pessoas se lembrem dele dessa forma, como ele era.
Aproveito para agradecer os fãs, porque eu estou atrás de justiça, nada mais.
Não quero fazer muito dinheiro em cima da morte dele, nem nada do tipo. Eu
quero justiça, e justiça não é fácil de conseguir para alguém como Michael,
porque ele era a maior estrela da face da terra. Mas parte da mídia não quer
que isso aconteça.


ÉPOCAO senhor também vai abrir no próximo ano a Jackson
Family Foundation. Que tipo de projetos ela promoverá?
Jackson – Todo tipo de grandes projetos em todo o mundo, como ajuda aos
pobres e distribuição de bolsas de estudo, inclusive no Brasil, onde já coloquei
gente encarregada de montá-la e divulgá-la.

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